sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Outubro Rosa - Acesso do público prioritário à mamografia cresce 37%


O ano de 2012 registrou crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária – de 50 a 69 anos - em comparação com 2010, no Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos somaram 2,1 milhões no ano passado, contra 1,5 milhão em 2010. 
No total, o número de exames realizados no último ano atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 26% em relação a 2010. Para estimular a detecção precoce do câncer de mama, o Ministério da Saúde dá início da campanha para conscientização das mulheres sobre o tema (disponível no site), reforçando as ações do movimento Outubro Rosa.

O movimento popular Outubro Rosa surgiu em 1992, nos EUA, e depois disso foi difundido mundo afora, como forma de alertar sobre os perigos do câncer de mama, promovendo ações de prevenção, como a realização de mamografias, palestras sobre a importância do auto-exame, diagnóstico precoce da doença e esclarecimentos sobre os possíveis tratamentos.

No Brasil, a FEMAMA é a instituição responsável pela promoção do Outubro Rosa, que já conta com a adesão de vários órgãos públicos e empresas da iniciativa privada, realizando inúmeras ações, como a iluminação de prédios e pontos turísticos em diversas cidades.  

Em qualquer lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde feminina. Em Brasília, às 18h40 da terça-feira (01), o prédio Central do Ministério da Saúde e o Congresso Nacional foram iluminados com luzes cor-de-rosa. 

O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres. Somente no ano de 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil. O rosa simboliza alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 50 anos, a mamografia, diminuindo os riscos que aparecem nesta faixa etária. Para que mais mulheres possam fazer o exame, o Ministério da Saúde investiu, em 2012, R$ 92,3 milhões - um aumento de 17% em relação a 2011.
Para agilizar o acompanhamento dos serviços oncológicos em todo o País, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, permite o monitoramento do atendimento oncológico na rede pública por meio da inserção e processamento de dados, gerido pelo Ministério da Saúde. O sistema funciona em plataforma web e já tem a adesão dos 27 estados brasileiros, dos 17 já começaram a inserir os dados no sistema. O prazo para substituição dos demais sistemas pelo SISCAN termina janeiro 2014. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres. Até o momento, o sistema já recebeu mais de 104,3 mil requisições de exames, sendo 39,6 mil referentes a mamografias.
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12.732/12, conhecida como Lei dos 60 dias, garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.


(Só esperamos que essa Lei seja cumprida, pois, já existe muitas reclamações de pessoas que não estão conseguindo tratamento, a demora em casos de câncer é fatal).Do blog

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